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Corrimento, causas e sintomas

14/06/2010 01:46
 
 
Corrimentos são probleminhas extremamente comuns ao sistema feminino. O equilíbrio bacteriológico pode ser danificado por questões emocionais e quedas na imunidade, mas até as calcinhas de lycra e muito apertadas contribuem diretamente para a formação dos processos. Os médicos, inclusive, recomendam ficar sem calcinha após o banho, pois isto ajuda a evitar o surgimento de corrimentos.
Por isso, é bem importante que a mulher esclareça suas dúvidas com o ginecologista, evitando tomar remédios e utilizar cremes vaginais por conta própria ou indicados pelo balconista da farmácia.
Confira causas, sintomas e todos os detalhes no segundo artigo da série sobre saúde feminina, coordenada especialmente para o Absoluta pelo médico comunitário Rafael Mitchell.
 
Saúde feminina: corrimento vaginal

Os corrimentos vaginais são apontados como um dos problemas mais freqüentes entre as mulheres. Fatores múltiplos predispõem essa alteração, principalmente o uso de roupas apertadas e de tecidos sintéticos.


Além disto, outro fator importante que incomoda às mulheres e, atualmente, também aos homens, é em relação ao que aparece nos resultados, seja no exame preventivo (famoso CP, cito patológico, Preventivo do Câncer Ginecológico), seja no exame de urina. Além dos corrimentos corriqueiros, podem também aparecer doenças sexualmente transmissíveis (DST). Quero lembrar que toda mulher, a partir da iniciação sexual, deve fazer este exame anualmente, para prevenção do câncer ginecológico e de algumas doenças sexualmente transmissíveis.


Quanto ao corrimento vaginal anormal (Leucorréia), que pode ter várias causas, na maioria dos casos pode ser evitado e facilmente tratado. A moda feminina atual e a prática sexual desprotegida são as principais causas nos dias de hoje. Trata-se de uma inflamação dos tecidos vaginais que passa a produzir secreção anormal, e as bactérias, que são habitantes costumeiras das áreas úmidas, se prevalecem desta situação. Depois de contaminado o tecido, começa coceira ou dor mais forte. Ele torna-se anormal quando há um desequilíbrio entre os diferentes microorganismos que habitualmente se encontram na vagina (bactérias e fungos), causando uma inflamação na área (vaginite).

O fungo provoca uma coceira desesperadora, e o corrimento é abundante como uma coalhada.
Devemos lembrar, porém, que existe também a secreção contínua sem agentes bacterianos. A vagina é um órgão naturalmente úmido. É ricamente vascularizada e possui glândulas que produzem diferentes secreções, sob delicada regulação da ação dos hormônios femininos. Assim, é compreensível que o conteúdo vaginal varie muito ao longo da vida da mulher, da adolescência ao climatério, passando pela gravidez. Durante o ciclo menstrual normal é comum que a mulher perceba alguma secreção vaginal, em geral cerca de duas semanas após a menstruação. É importante que a mulher sempre discuta com o médico quando houver dúvidas, evitando tomar remédios e utilizar cremes vaginais por conta própria ou indicados pelo balconista da farmácia.
O corrimento vaginal normal é em pequena quantidade, com um aspecto claro ou translúcido, fluido e sem cheiro intenso. A maioria das mulheres possui este tipo de corrimento.

Sobre as calcinhas:

Calcinhas apertadas estimulam o processo - No passado, a calcinha surgiu como uma proteção contra os tecidos que eram em couro ou brim duro. As mulheres antigamente usavam calcinhas grandes (no interior do país, algumas mulheres ainda usam este tipo de calcinha); com o tempo, passaram a ficar cada vez menores, até encostarem-se à saída vaginal. E, atualmente, as preferidas são as de lycra, pequeninas e grudadas. Com isto, aumentaram consideravelmente os casos de corrimento vaginal. O correto seria o uso das peças de algodão, que permitiriam uma ventilação local melhor.
E não se esqueçam do texto anterior, onde lembramos que a higiene correta é limpar da vulva até o ânus, e não o contrário, e que, preferencialmente, não utilizar amaciantes e sabonetes perfumados, que são elementos irritantes. Ficar sem calcinha, à noite, após o banho, ajuda a evitar o corrimento.

SINTOMAS DE VAGINITE

* Irritação e/ou coceira na área genital.
* Inflamação (irritação, vermelhidão e inchaço causados pela presença extra de células do sistema imunológico) nos grandes lábios, pequenos lábios e área periférica.
* Descarga vaginal (corrimento de líquido pela vagina).
* Odor diferente na vagina.
* Desconforto ou queimação ao urinar.
* Dor e irritação durante o ato sexual.

TIPOS DE CORRIMENTO VAGINAL

Vaginite infecciosa
A vaginite infecciosa responde a 90% de todos os casos de corrimento vaginal em mulheres em idade reprodutiva. As três causas principais são:
* Candidíase - infecção causada pelo fungo Candida albicans (dos mais irritantes corrimentos, pois é acompanhada de coceira ou irritação intensa). Ela aparece quando acontecem quando em baixa imunológica ou quando a resistência vaginal está diminuída. Entre os fatores determinantes estão uso de antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, deficiência imunológica e medicamentos como anticoncepcionais e corticóides.
* Tricomoníase - infecção pelo protozoário Trichomonas vaginalis (o Trichomonas v. é um corrimento adquirido através das relações sexuais ou em contato íntimo com a pessoa contaminada. O diagnóstico é feito através de exames clínicos).
* Vaginite bacteriana - causada pela bactéria Gardnerella, que faz parte da flora vaginal normal de 20 a 80% das mulheres sexualmente ativas. Pode não apresentar sintomas.

Papiloma Vírus
O HPV ou Papiloma Vírus se aloja na vagina, na vulva ou no colo do útero. Na vulva a doença é conhecida por condiloma genital ou crista de galo; na vagina e colo do útero aparecem lesões microscópicas que só são identificadas através de exames clínicos. O grande problema é que determinados tipos de vírus têm uma associação entre o papiloma vírus e o câncer do colo do útero.

Vaginite por alergia ou irritação
A vaginite por irritação pode ser causada por alergia a preservativos, espermicidas, sabonetes, perfumes, lubrificantes e sêmen. Também pode ser ocasionada por abrasão, tecidos, tampões e medicamentos tópicos.

Vaginite por corpo estranho
Corpos estranhos, geralmente tampões ou preservativos retidos na vagina, podem causar corrimentos vaginais extremamente mal-cheirosos. O tratamento consiste na remoção do corpo estranho e geralmente tratamento posterior não é necessário.

Cor do corrimento vaginal
A cor do corrimento pode indicar o agente causador.
* Vaginite por candidiase geralmente causa corrimento aquoso e branco, que gera irritação na vagina e pele ao redor.
* Vaginite atrófica gera corrimento sem odor, vagina seca e relação sexual dolorosa.
* Vaginite bacteriana causa corrimento com odor parecido ao de peixe. Está associada a coceira e irritação, mas não há dor durante o ato sexual.
* Vaginite por tricomoníase pode causar corrimento profuso com odor semelhante a peixe, dor ao urinar, ato sexual doloroso e inflamação nos genitais externos.

Complicações
Em casos mais extremos, as bactérias podem atingir as trompas, fechando-as e causando até esterilidade.

Corrimento nos homens
Eles são menos sujeitos ao problema, mas também podem apresentar corrimento. Geralmente, isso é sinal de infecção da uretra-uretrite (canal dentro do pênis). A gonorréia, uma doença sexualmente transmissível, provoca corrimento mais espesso e esbranquiçado. É interessante lembrar que, se as mulheres apresentam leucorréia, os homens também devem se tratar, pois não adianta um tratar e o outro não, pois a infecção poderá voltar.

 
Dr. Rafael Mitchell
Médico Comunitário
Formado pela Universidade Federal (UFRGS) em Medicina com especialização (Residência Médica) em Medicina de Família e Comunidade.
Trabalhou como Médico Voluntário para o MST e também para Igreja Católica e Igreja Quadrangular. Foi Coordenador Médico nos Fóruns Sociais em Porto Alegre.
Atualmente trabalha numa Unidade Saúde pelo Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre.

mgcvanini@yahoo.com.br
PORTO ALEGRE/RS
Fotos
Topo: edição de arte a partir de arquivo de Adobe Images
Ilustrações técnicas: arquivo do autor

 

 

 

 

 

 

 

Fonte

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